Especialidades JA/Cultura Sul Americana/Respostas
Nível de Habilidade
1
Ano
2019
Version
14.03.2025
Autoridade de Aprovação
Divisão Sul Americana
Argentina
Comida típica: Chouriço, lomo, parrilla, etc.
Língua: Espanhol, normalmente chamado castelhano pelos argentinos.
Costumes: Tomar erva-mate, encurtar palavras, etc.
Bolívia
Comida típica: Empanada de arroz, locro, salchipapas, etc.
Língua: Espanhol, quéchua, aimará, guarani e uma variedade de línguas indígenas de menor uso.
Costumes: Profundamente católicos, folclore rico, etc.
Brasil
Comida típica: Carne de sol, pão_de_queijo, tacacá, etc.
Língua: Português
Costumes: Troca de carinho em público, celebrações religiosas, saída tardia de casa, etc.
Chile
Comida típica: Pastel de choclo, curanto, ceviche, etc.
Língua: Espanhol
Costumes: Cumprimentar com um beijo na bochecha na chegada e na ida, mesmo que não te conheça, super pontuais, etc.
Equador
Comida típica: Chifles, (cocolón), muchines, etc.
Língua: Espanhol
Costumes: Hospitalidade, seu bom sentido de humor e seu especial acento ao falar.
Paraguai
Comida típica: Chipa, sopa paraguaia, etc.
Língua: O guarani, língua falada pela maioria da população, e o espanhol são os idiomas oficiais. O dialeto falado no país é o espanhol rioplatense.
Costumes: Consumo da erva-mate através do tereré, guarda orgulhosamente seu passado indígena, etc.
Peru
Comida típica: Olluquito con charqui, pollo a la brasa, picante de cuy, etc.
Língua: O espanhol é falado por 70% dos peruanos. Os outros idiomas falados no Peru que não são línguas oficiais são o aimará e quéchua. A quéchua é a segunda língua mais falada.
Costumes: A liberdade de culto é a regra no Peru, embora a religião majoritária seja a católica, os antigos peruanos foram artesãos por excelência, e desenvolveram um alto nível tecnológico nesta atividade, a música e a dança sempre tiveram um papel importante na sociedade peruana, etc.
Uruguai
Comida típica: Chivito, choripán, pancho, etc.
Língua: O idioma oficial do Uruguai é o Espanhol ou castelhano, falado pela grande maioria dos habitantes.
Costumes: Carnaval mais longo do mundo, dizer "buen provecho" é um costume muito forte sempre que alguém vai fazer uma refeição, tomam bastante mate, etc.
Colonização espanhola e portuguesa
Em 1492, a serviço/trabalho da Coroa Espanhola, Cristóvão Colombo descobriu um continente até então desconhecido dos europeus, o qual posteriormente foi denominado de América. As terras encontradas foram disputadas entre Portugal e Espanha. Para controlar a disputa entre esses países, o Papa Alexandre VI da Espanha propôs a Bula Inter Cætera, dividindo o Oceano Atlântico por um meridiano. Mas, com o meridiano, Portugal só teria direito as terras africanas.
A Coroa portuguesa pressionou para mudarem o acordo e foi assinado o Tratado de Tordesilhas, dividindo o continente entre os dois países (sendo Espanha com oeste e Portugal com leste). Mas os outros países europeus não concordaram com isso.
A Conquista da América espanhola aconteceu de forma exploratória, isto é, não vinham para a América em busca de terras para povoar, eles ocupavam o espaço, apropriando-se de suas riquezas. Os espanhóis dizimaram as populações indígenas, impondo sua cultura, língua e religião.
Independência dos países Sul Americanos
As colônias espanholas na América receberam a influência de uma série de fatores em seus processos de independência. A Espanha era detentora do maior território colonial no continente americano, suas posses iam do atual México até o extremo sul do continente. Nestas terras se fortificou uma elite local conhecida como criollos, que eram os filhos dos espanhóis nascidos no Novo Mundo. Os criollos desenvolveram suas atividades e seus interesses na América, contestando, várias vezes, atitudes metropolitanas. Internamente, o fortalecimento dos criollos e a insatisfação com as exigências da metrópole influenciaram nos movimentos de emancipação.
Os criollos manifestaram-se em favor de maior liberdade política e econômica. Já no cenário internacional, o exemplo da independência dos Estados Unidos, que povoava o imaginário dos separatistas, e a situação política na metrópole, que passava por momentos de grande instabilidade, davam suas contribuições para o processo. O resultado foi uma série de independências no território americano que antes pertencia à Espanha, fragmentando toda a imensa colônia em vários países durante o século XIX.
Já o Brasil, colônia de Portugal, não passou por uma guerra contra à metrópole, caso dos Estados Unidos, ou por uma grande fragmentação do território, como aconteceu com a América Espanhola.
No final da década de 1810 apenas que o rei Dom João VI resolveu retornar à Portugal como tentativa de controlar as manifestações dos burgueses de tal localidade que se viam prejudicados em função do distanciamento da coroa. Porém no Brasil ficou o príncipe regente Dom Pedro I, o qual foi convencido pela nova elite local a tornar o Brasil independente e ainda ser o primeiro imperador do mesmo. Dom Pedro I interessou-se pela proposta e declarou a independência brasileira em 1822. No Brasil não houve guerra contra Portugal, mas sim guerras internas para afirmar toda a extensão do território pertencente ao novo imperador.
Povos e imigrantes
Em meados do século XIX, as áreas desocupadas do sul do Brasil e o crescimento da lavoura de café atraíram a mão-de-obra estrangeira, principalmente européia, que estava à procura de melhores condições de vida e de trabalho.
Portugueses, espanhóis, italianos, alemães, austríacos, entre outros povos, são atraídos pelas propagandas divulgadas em seus países, que acenam com uma vida melhor para quem quiser se aventurar nos trópicos. É da Itália, porém, que vem a maioria dos imigrantes. Fogem da falta de empregos e da fome generalizada. A maioria dos imigrantes vem para as lavouras de café de São Paulo.
Como a Igreja Adventista chegou ao continente
A estrutura organizacional da Igreja Adventista do Sétimo Dia desenvolveu de forma progressiva. Em uma das reuniões da Assembleia da Associação Geral da IASD, realizada em 1913, foram criadas as divisões, a saber, subdivisões do campo mundial onde a Igreja possui representação de membros.
A Divisão Sul-Americana da Igreja Adventista do Sétimo Dia (DSA) é uma unidade administrativa da Associação Geral da IASD, fundada em 1916. Atualmente, compreende o território ocupado por oito países: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Equador, Paraguai, Peru e Uruguai.
O ano de 1890 marca a chegada dos Adventistas do Sétimo Dia à América do Sul. Nesse período, a mensagem adventista se espalhou por meio de missionários vindos da América do Norte. Dentre eles se destaca o casal Jorge e María Riffel que aceitou a mensagem adventista em 1888 nos Estados Unidos. Convictos de que deveriam partilhar sua nova fé com os amigos na Argentina, os Riffels convenceram três famílias germânicas a se mudarem com eles para a província de Entre Rios em 1890.
Em 10 de dezembro 1891, chegaram os primeiros missionários Elwin W. Snyder, Albert B. Stauffer e Clair A. Nowling, os quais deram início ao programa de distribuição de literatura nesse continente e promoveram de forma significativa o avanço da mensagem adventista nesta região. O interesse pela mensagem adventista cresceu e se espalhou pelos demais países do continente, mas devido às emergentes necessidades Jorge Riffel apelou aos líderes da Igreja Adventista mundial para enviarem um pastor.
As datas em que a IASD chegou nos países
- Uruguai - 1892
- Argentina - 1894
- Chile - 1895
- Brasil - 1896
- Bolívia - 1897
- Paraguai - 1900
- Equador - 1904
- Peru - 1905
O deserto do Atacama situa-se no norte do Chile, entre os rios Loa e Copiapó. Este deserto está delimitado a oeste pelo Oceano Pacífico e a leste pela Cordilheira dos Andes. De acordo com os especialistas em clima, o deserto de Atacama é o mais árido e seco do mundo.
Aconcágua é a montanha mais alta fora da Ásia, com 6.961 metros de altitude, se localiza em Mendoza, Argentina.
Floresta Amazônica.
Jacaré-açu
Onça-pintada (ou jaguar)
Onça-parda (puma, suçuarana, leão-baio)
Sucuri
Arara-azul-grande
A arara-azul-grande atinge a maturidade aos três anos e reproduz entre novembro e janeiro. Faz a postura de um a quatro ovos e a incubação dura cerca de trinta dias. Os filhotes ficam cerca de três meses e meio no ninho, sob o cuidado dos pais, até se aventurarem no primeiro voo. A convivência familiar dura até um ano e meio, quando os filhotes começam a se separar dos pais.
Jaguar
A onça-pintada é um animal robusto e musculoso. Tamanho e peso variam consideravelmente: o peso normalmente está entre 56 a 96 quilos. Os maiores machos registrados pesavam até 158 quilos (tendo o peso de uma leoa ou tigresa), e as menores fêmeas chegavam a ter 36 quilos. As fêmeas são entre 10 a 20 % menores que os machos. O comprimento da ponta do focinho até a ponta da cauda varia de 1,12 m a 1,85 m. Sua cauda é a menor dentre os grandes felinos, tendo entre 45 e 75 centímetros de comprimento. Suas pernas são consideravelmente mais curtas se comparadas a um tigre ou leão com mesma massa corporal, mas são mais grossas e robustas. A onça-pintada tem entre 63 e 76 centímetros na altura da cernelha. É o maior felino das Américas e o terceiro maior do mundo, menor apenas que o leão e o tigre.
A cor de fundo da pelagem da onça é amarelo acastanhado (às vezes mais pálido), mas pode chegar ao avermelhado, marrom e preto, para todo o corpo. As áreas ventrais são brancas. A pelagem é coberta por rosetas, que servem como camuflagem, usando o jogo de luz e sombra do interior de florestas densas. As manchas variam entre os indivíduos: rosetas podem incluir um ou várias pintas em seu interior, e a forma das pintas também pode variar. As manchas e pintas da cabeça e pescoço costumam ser sólidas, e na cauda, elas se unem, de forma a aparecer bandas.
Polimorfismo na cor ocorre na espécie e variedades melânicas são frequentes, sendo a principal variação na pelagem encontrada em animais selvagens. Em indivíduos totalmente pretos, quando visto sob a luz e de perto, é possível observar as rosetas. Apesar de ser conhecida popularmente como onça-preta, é apenas uma variação natural, não sendo uma espécie propriamente dita.
Lobo-guará
É o maior canídeo da América do Sul, atingindo entre 95 e 115 centímetros de comprimento, com uma cauda medindo entre 38 e 50 centímetros de comprimento e atingindo até 90 centímetros na altura da cernelha. Pesa entre 20,5 e 30 quilos, não havendo diferenças significativas no peso de machos e fêmeas. É um animal difícil de confundir com os outros canídeos sul-americanos, por causa de suas longas e finas pernas, densa pelagem avermelhada e grandes orelhas. A forma esguia da espécie provavelmente é uma adaptação ao deslocamento em áreas abertas cobertas por gramíneas.
A pelagem do corpo varia do vermelho-dourado ao laranja e os pelos da nuca e patas são pretos, não havendo uma subcamada na pelagem. A parte inferior da mandíbula e a ponta da cauda são brancos. Os pelos são compridos, podendo atingir até 8 centímetros de comprimento ao longo do corpo, formando um tipo de crina na nuca do animal. Quase não existe variação na cor da pelagem, e não é possível identificar os indivíduos ou o sexo a partir da coloração dos pelos, embora já tenha sido registrado um indivíduo totalmente preto no norte de Minas Gerais.
Mico-leão-dourado
O mico-leão-dourado possui toda a pelagem de cor ruiva a dourada, o que conferiu o nome popular, e possui uma juba derivada de pelos que saem das bochechas, cabeça, pescoço e cobrem as orelhas. Acredita-se que essa cor de pelagem deva-se à ingestão de carotenoides e à exposição à luz solar: observa-se em alguns animais em cativeiro, uma coloração mais clara, e provavelmente isso se deve a dieta deficitária em carotenoides. Os pelos são trocados gradativamente, uma vez ao ano, principalmente na estação chuvosa. Fêmeas grávidas perdem menos pelos no período da troca. A face é negra, quase nua. Tem 26 cm de comprimento sem a cauda e pesa 620 g em média. Animais criados em cativeiro podem chegar até 800 g, o que representa o maior tamanho entre os Callitrichinae.
Jaguatirica (ocelote)
A jaguatirica é um felídeo de porte médio, tendo entre 72,6 e 100 centímetros de comprimento, com a cauda tendo cerca de 25,5 a 41 centímetros de comprimento (trata-se de uma cauda relativamente curta). Os machos pesam entre 7 e 15,5 quilos, sendo pouco maiores que as fêmeas, que pesam entre 6,6 e 11,3 quilos.[16] É o terceiro maior felídeo neotropical, sendo menor apenas que a onça-pintada (Panthera onca) e a onça-parda ou suçuarana (Puma concolor). Ao contrário do que é observado com a onça-pintada, as jaguatiricas que habitam ambientes florestais tendem a ter maior massa corporal do que as que vivem em ambiente savânicos: possuem, em média, 11,1 quilos na floresta tropical, enquanto que, em ambientes semiáridos, possuem em média 8,7 quilos.
A pelagem é curta e brilhante, com o fundo variando do amarelo claro ao avermelhado e cinza, com manchas sólidas ou rosetas que podem se unir formando listras horizontais no corpo. As manchas pretas se unem para formar listras horizontais no pescoço. O ventre é mais claro, com manchas escuras, e a cauda possui barras escuras na ponta. Possui a parte posterior das orelhas de cor preta, com uma mancha branca. Esse padrão de coloração é muito semelhante ao do gato-maracajá (Leopardus wiedii), o que pode confundir a identificação das duas espécies: entretanto, a jaguatirica é maior e possui a cauda mais curta. Não existe registro de exemplares melânicos, mas existe com listras vermelhas. As patas anteriores são muito maiores que as posteriores, o que conferiu o nome de manigordo ("mãos gordas") em algumas localidades de língua espanhola. Possui cinco dedos com garras nas patas anteriores e quatro dedos com garras nas posteriores. Os músculos peitorais e dos membros anteriores são fortes e permitem que a jaguatirica seja uma excelente escaladora.